Segundo disco da longa tajet�ria do Rush, esse trabalho cont�m duas importantes mudan�as, a entrada do baterista definitivo Neil Peart e a co-produ��o do disco pelo engenheiro Terry Brown.
A presen�a de Neil promove uma sens�vel altera��o no som da banda, penso inclusive que a bateria mais r�stica de John Rutsey combinaria um pouco melhor com aquilo que a m�sica pedia, mas tamb�m � not�ria uma maior preocupa��o com o conte�do das letras, ponto que viria a ser responsabilidade de Peart no futuro.
Os arranjos tamb�m s�o outro ponto fraco, o instrumental � pouco explorado, talvez pelo tamanho das letras que acabaram utilizando muito espa�o.
Por outro lado as composi��es se tornam menos dram�ticas, menos inspiradas msmo, o que deixa a inquietante sensa��o de linearidade ao trabalho.
Pelo lado da produ��o d� para perceber um maior polimento da grava��o, talvez fruto do maior envolvimento de Brown, j� que inclusive o est�dio utilizado foi o mesmo do primeiro �lbum.
Enfim a banda aparece um pouco descaracterizada em minha opini�o, apesar do grande sucesso alcan�ado e pela incr�vel longevidade desse trabalho.
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