T�sis �rsis

Brasil

Titulo: Estado de Alerta M�ximo
Ano de Lançamento: 2004
Gênero: Prog Sinf�nico
Gravadora: Independente
Número de catálogo:
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  Revisto por: Marcello Rothery Nota:8.5
Segundo (e dif�cil de achar) �lbum do projeto instrumental de Anderson Rodrigues, Estado de Alerta M�ximo segue a mesma linha do seu antecessor. Uma poderosa guitarra tipicamente sinf�nica � frente, criando in�meros solos bel�ssimos e "chorados". E junto a ela, teclados numa linha entre o sinf�nico e o eletr�nico, que fazem principalmente bases s�lidas, mas tamb�m aparecem com solos muito competentes. Completando o pacote, as levadas de bateria, programadas com rara efici�ncia, que passam a impress�o de uma bateria real. Tudo a cargo de Anderson Rodrigues, que tamb�m assina todas as composi��es. Que s�o, assim como no primeiro disco, bastante longas, todas acima dos 10 minutos de dura��o. Ou seja, � rigorosamente a mesma receita que encantou muita gente em Ilus�es, primeiro cd do T�sis �rsis.

Anderson Rodrigues informa no encarte : "Trabalho realizado em solidariedade aos animais mortos, indiscriminadamente, no nosso planeta." E � poss�vel perceber uma atmosfera tensa que o �lbum carrega. As faixas de abertura, Hiroshima 45 e Ecos Vibrantes (juntas, beiram os 23 min. de dura��o), s�o praticamente interligadas, e com estrutura semelhante, de temas tensos nos teclados acompanhados de guitarra forte e um pouco sombria.

Destaco em especial a quarta faixa, Um Azul Celeste, a minha preferida do trabalho. Um pouco menos tensa, e talvez a mais bem desenvolvida de todas; os solos de guitarra se sucedem e intercalam com duas passagens bem calmas de teclados (excelente contraponto), de uma forma que, a cada passagem, torna mais grandioso o todo. Muito homog�nea e bem constru�da, realmente.

Na verdade, � dif�cil destacar uma faixa s�. O �lbum inteiro � mais uma brilhante obra de progressivo sinf�nico instrumental, com pitadas de eletr�nico, que Rodrigues nos apresenta. Todas as faixas, sem exce��o, s�o m�sica, arranjo e instrumenta��o de alto n�vel. Os temidos "fillers" n�o t�m vez aqui. Tudo foi muito bem constru�do e desenvolvido ao longo de cada m�sica. A faixa t�tulo, que encerra o cd e tem mais de 20 minutos de dura��o, chega a passar a sensa��o de que poderia ser ainda maior. Ainda havia o que desenvolver l�.