IQ |
Inglaterra |
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Revisto por: Marcello Rothery | Nota:9.0 |
Ap�s uma turn� muito bem sucedida, onde a banda, com seu 1� cassete debaixo do bra�o, vendido nos shows, come�a a conquistar os primeiros f�s, a criatividade e a euforia est�o � toda. O ano era 1983, e nesta �poca o movimento neo-progressivo come�ava a surgir e ganhar for�a na Europa, principalmente na Inglaterra.
Pois foi neste per�odo que a banda entrou em est�dio para gravar seu primeiro �lbum por uma gravadora oficial, a Samurai. As m�sicas j� estavam prontas, e vinham sendo tocadas nos shows h� um bom tempo, e o resultado � que a banda precisou de apenas 4 dias para gravar o disco inteiro, e 1 para mix�-lo. Uma rapidez assustadora, dada a complexidade das composi��es. O disco abre com o �pico The Last Human Gateway, que em seus quase 20 minutos de dura��o nos mostra um resumo das marcas do rock progressivo : diversas mudan�as de melodia, climas de moogs, interven��es de mellotron, algumas quebras de ritmo, falsos finais, andamento da letra como uma hist�ria, solos chorados de guitarra, melodias marcantes que n�o saem da cabe�a do ouvinte, e um final apote�tico, com teclado de vozes e um lindo solo de guitarra. Um dos mais belos momentos da carreira do grupo. Destaque tamb�m para a voz de Peter Nicholls, excelente aqui. A seguir, Through the Corridors, um tema curto, quase uma vinheta, onde a guitarra de Mike Holmes sola alucinadamente. Awake and Nervous abre com um solo de sintetizador que se tornaria um dos mais famosos do grupo,e o refr�o � coberto por um teclado de vozes, com um resultado bel�ssimo. Grande presen�a de Martin Orford. A voz de Peter, mais uma vez, emociona. A seguir, uma vinheta de piano, num clima mais cl�ssico, uma esp�cie de abre-alas para o �pico The Enemy Smacks, que em seus 14 minutos � marcado por mais interven��es cheias de melodia de teclados e guitarras. Outra pe�a fundamental na carreira do grupo, presente at� hoje nos shows. Na vers�o em CD do �lbum, h� uma faixa adicional, a bela Just Changing Hands, comandada por um maravilhoso solo da guitarra de Mike Holmes, um dos melhores de sua carreira. Um disco recomend�vel para os amantes do progressivo, e indispens�vel para os f�s do IQ e do neo-progressivo. Uma obra fundamental para a sobreviv�ncia do movimento, que quase morreu no fim dos anos 70. Obs. : para quem tiver paci�ncia de esperar, h� uma vinheta escondida no final do CD. |