IQ |
Inglaterra |
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Revisto por: Marcello Rothery | Nota:9.0 |
2 anos ap�s o sucesso do 1� disco e da turn� que se seguiu, a banda retorna ao est�dio para a grava��o de um novo �lbum. Assim como no disco anterior, algumas m�sicas j� estavam prontas, como Widow�s Peak.
A produ��o desta vez ficou a cargo do baixista Tim Esau e do guitarrista Mike Holmes. Mais experientes, fizeram um trabalho melhor, distribuindo o som dos instrumentos e os climas de forma mais limpa. O disco, assim que chegou �s lojas, foi saudado como um dos maiores cl�ssicos do neo-progressivo. Boa parte dos f�s considera este o melhor disco da carreira do IQ. Os temas aqui criados seguem a linha do disco anterior, mostrando por�m amadurecimento. O disco abre com a perturbadora Outer Limits, repleta de mellotrons e sintetizadores. O andamento � r�pido, numa batida diferente. Ainda h� varia��es que incluem um solo de cravo, e um andamento mais lento no final. Grande m�sica. E vem, ent�o, a faixa t�tulo. Em apenas 4 minutos, The Wake consegue combinar peso, tens�o e uma melodia maravilhosa. Uma das melhores m�sicas de toda a carreira do grupo. A seguir, vem The Magic Roundabout, com uma longa introdu��o a cargo de Martin Orford, num clima tipicamente progressivo. Os demais instrumentos entram, tornando a melodia mais acelerada, at� que entra Peter cantando, com uma nova mudan�a de ritmo, agora ficando mais lento. O encerramento se d� com um longo solo de guitarra, coberto por belas bases de teclados. Corners mostra uma varia��o no estilo habitual do grupo. Marcada por percuss�es e uma c�tara, tem um clima meio oriental. A seguir, Widow�s Peak, outro cl�ssico absoluto. Diversas mudan�as de ritmo, que na introdu��o tem um solo de flauta. Depois, mais mellotron, solos de guitarra e belos vocais de Peter. Uma pausa no meio, com mais climas sombrios de teclados, e outro andamento na parte final. The Thousand Days tem um andamento mais pop-rock, com algumas varia��es no meio. No fim, um clima bem lento de mellotron serve como interl�dio para a pr�xima m�sica. Headlong, come�a bem lenta, com vocais baixos, quase sussurrados, e um discreto teclado acompanhando. A seguir, entra mais peso, com solos de sintetizador e guitarra. No fim, uma mudan�a para uma linda melodia, que encerra de forma apote�tica a can��o com um solo de guitarra dos mais belos da carreira de Holmes. O vinil original acaba aqui, mas o CD ainda tem mais 3 faixas. Uma delas � a experimental Dans Le Parc Du Chateau Noir, que marca pelo belo solo de guitarra no trecho final. As outras s�o vers�es demo de The Thousand Days e The Magic Roundabout, com arranjos mais simplificados, que valem mais como item de colecionador, pois as vers�es master s�o melhores. |