Finch

Holanda

Titulo: Glory of the Inner Force
Ano de Lançamento: 1975
Gênero: Prog Sinf�nico
Gravadora: Label n�o informado
Número de catálogo:
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  Revisto por: Demetrio Nota:10.0
Grupo holand�s dos anos 70, o Finch gravou tr�s �lbuns que eu particularmente considero aut�nticas p�rolas do rock progressivo dos anos 70: Glory of the Inner Force (1975), Beyond Expression (1976) e Galleons of Passion (1977). Al�m disso, tamb�m foi lan�ado mais recentemente um CD duplo com o t�tulo The Making of...Galleons of Passion / Stage 76, contendo vers�es alternativas de m�sicas do �ltimo disco, algumas faixas in�ditas e ainda algumas ao vivo, sendo esta edi��o tamb�m de �timo n�vel e portanto igualmente recomendada.

O som do Finch � um progressivo totalmente instrumental comandado por guitarras e teclado, caracterizado por uma sonoridade bastante en�rgica, algumas levadas meio jazz-rock, arranjos complexos e inesperadas mudan�as de ritmo, texturas e melodia, inclusive �timas altern�ncias entre passagens mais en�rgicas e outras mais tranq�ilas. Eventuais reminisc�ncias a Focus, Camel e Happy the Man em certas passagens, muito embora o contexto geral em si n�o lembre nenhuma dessas bandas.

Glory of the Inner Force � composto de quatro longas faixas, sendo que a edi��o em CD cont�m duas faixas extras, Colossus Parts I & II. A faixa de abertura, "Register Magister", come�a com um bom petardo sonoro onde a guitarra do Joop Van Nimwegen dita o andamento. "Paradoxical Moods", a minha predileta de todas (faixa 2), tamb�m come�a bastante bomb�stica, com excelentes interven��es de �rg�o e sintetizadores e, logo em seguida, � a vez da guitarra brilhar novamente, depois prosseguindo com diversas varia��es de andamento, dentro das caracter�stica das banda. "Pisces" (faixa 3) � bem jazz-rock, come�ando com riffs de guitarra com efeito wah-wah, seguidos de piano el�trico e uma �tima interven��o de bateria tamb�m, depois diminuindo um pouco o ritmo para alguns solos excelentes de guitarra e assim prosseguindo at� o final, sempre com algumas varia��es. "A Bridge to Alice", a mais longa do �lbum (faixa 4), come�a estabelecendo um clima meio soturno, evoluindo pouco a pouco para uma sonoridade mais alegre e en�rgica, depois retornando, l� pela segunda metade da m�sica, com algumas atmosferas misteriosas pontuadas por alguns bonitos solos de guitarra ac�stica. As duas faixas b�nus (Colossus Parts I & II) s�o bastante en�rgicas e excelentes tamb�m, sendo a primeira dominada por riffs de guitarra e a segunda com predomin�ncia de teclados.

As m�sicas do Finch seguem mais um menos um padr�o bem definido, normalmente com uma introdu��o bem sinf�nica e bomb�stica, depois evoluindo para velozes passagens instrumentais comandadas por guitarra e teclados, em seguida uma passagem mais tranq�ila e atmosf�rica pontuada por inspirados solos de guitarra, longas jams de teclados e sintetizadores, outra parte mais veloz e depois um final geralmente em forma de crescendo, em estilo bem sinf�nico tamb�m. Apesar desse par�metro relativamente bem definido, no entanto, cada m�sica nos parece algo novo, j� que os m�sicos s�o mestres realmente em compor e executar essas aut�nticas sinfonias progressivas. Outro ponto forte � a incr�vel habilidade da banda em executar suas inesperadas mudan�as de ritmo e melodia, de altern�ncias entre passagens agressivas e tranq�ilas, fazendo-o t�o bem que a m�sica flui realmente com uma naturalidade incr�vel, nada soando for�ado ou fora de contexto.