Pilotdrift |
Estados Unidos |
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Revisto por: Demetrio | Nota:9.5 |
Origin�rio do Texas, o quinteto americano Pilotdrift estreou em 2004 com o disco Iter Facere (gravado de forma independente), sendo este Water Sphere, portanto, o segundo trabalho da banda. Este �lbum viria a tornar-se o primeiro lan�amento do selo Good Records, de propriedade de Tim DeLaughter and Julie Doyle (The Polyphonic Spree). S�o caracter�sticas marcantes na m�sica do Pilotdrift os vocais dram�ticos, eminentemente oper�sticos, e os elaborados arranjos orquestrais, com sutis reminisc�ncias de compositores como Andrew Lloyd Weber e Danny Elfman e de bandas como Pink Floyd, Queen, Radiohead, Flaming Lips, Mercury Rev e The Polyphonic Spree, al�m de � acreditem � elementos at� de Bossa Nova. Em suma, uma paleta extremamente diversificada de influ�ncias, como conv�m a toda boa obra progressiva. Aqui a banda come�a destilando sua n�tida voca��o sinf�nica logo na faixa de abertura, "Caught in my Trap", uma intricada pe�a oper�stica/orquestral com uma introdu��o bastante soturna e que assume uma sonoridade mais ruidosa no final, com poderosos riffs de guitarra. Excelente faixa. "Bubblecraft" (faixa 2) apresenta uma sonoridade com n�tidos elementos de Bossa Nova, acompanhada de suaves arranjos orquestrais e de �timo trabalho de bateria tamb�m. "Passenger Seat" (faixa 3) cont�m sutis reminisc�ncias indie rock, com alguns experimentalismos e boa presen�a de elementos eletr�nicos. "Late Night in a Wax Museum" (faixa 4) � outra predileta, uma faixa bastante experimental, com �tima presen�a de guitarra e vibrafone. "Jekyll and Hyde Suite" (faixa 5), a mais longa (9min47seg) e talvez a melhor deste �lbum, � uma mini-suite de caracter�sticas bastante teatrais, dividida em v�rios movimentos, come�ando num tom bem g�tico e macamb�zio, proporcionado por sons de �rg�o de igreja, evoluindo em seguida para passagens mais experimentais e vocais oper�sticos, assumindo a partir da segunda metade caracter�sticas eminentemente sinf�nicas, inclusive com um bonito crescendo ao final, permeado por sons de sinos de igreja. "Elephant Island" (faixa 6) come�a bem semi-ac�stica, com vocais, viol�o e piano, evoluindo em seguida para passagens mais pesadas. "Rings of Symbols" (faixa 7), outra com boas reminisc�ncias indie rock, com uma sonoridade meio hipn�tica, sem perder contudo as caracter�sticas oper�sticas sempre predominantes nos vocais. Outra favorita, a curta "Comets" (faixa 8) � extremamente et�rea, melanc�lica, contemplativa, com bel�ssima presen�a de coral. E finalmente a faixa 9, "So Long", outro destaque do �lbum, apresenta inicialmente uma batida com caracter�sticas �picas e nos remete a arranjos vocais e orquestrais com reminisc�ncias de Vangelis, Mercury Rev e The Flaming Lips, evoluindo em seguida para �timos riffs de guitarra e um magn�fico trabalho de percuss�o no final. �tima faixa de encerramento para um �lbum igualmente extraordin�rio. Como se pode deduzir do exposto acima, este �lbum do Pilotdrift � bastante teatral, �pico, dram�tico, soando �s vezes como uma m�stica jornada por meandros de um filme de horror, outras de um filme de fic��o cient�fica. Um disco, portanto, com enorme potencial para agradar tanto aos f�s do rock progressivo sinf�nico tradicional quanto aos apreciadores de estilos mais modernos, tais como post-rock e indie rock. |