Mike Oldfield

Inglaterra
http://www.mikeoldfield.com/

Titulo: Ommadawn
Ano de Lançamento: 1975
Gênero:
Gravadora: Label n�o informado
Número de catálogo:
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  Revisto por: Claudio Fonzi Nota:10.0
Terceiro disco solo deste grande compositor e multi-instrumentista ingl�s, "Ommadawn" pode ser considerado como sua definitiva obra-prima, devido �s bel�ssimas melodias aliadas a uma grande complexidade de arranjos.

Dividido em 2 longas partes de pouco menos de 20 minutos cada, � uma obra que segue um padr�o minimalista, mas, apesar disso, repleta de varia��es r�timicas e mel�dicas, executadas atrav�s de cerca de 25 instrumentos diferentes, �s vezesinacreditavelmente multiplicados (62 guitarras superpostas - todas por ele - em pequeno trecho da parte 2, por exemplo).
Al�m disso, a variedade t�mbrica e r�tmica presente ao longo da obra proporciona uma verdadeira "viagem" pelo nosso planeta, pois, em uma ousadia e pioneirismo in�ditos, nela encontramos elementos de M�sica Tradicional Celta, Grega, Turca e Africana, todos em perfeita intera��o com a linguagem Rock e da M�sica Eletr�nica.

Acostumado em seus trabalhos anteriores a executar praticamente todos os instrumentos, Mike mudou um pouco sua postura e convidou diversos m�sicos e cantores que absorveram plenamente suas id�ias e deram um colorido todo especial �s suas composi��es.
Como destaques podemos citar:

- o irland�s Paddy Moloney (l�der dos CHIEFTAINS), respons�vel pelo bel�ssimo solo de "Uilleann Pipes" (esp�cia de gaita de foles) na parte 2.
- os ingleses Clodagh Simmonds (voz - criadora do termo "Ommadawn") e Willian Murray (voz e percuss�o), ambos membros do MELLOW CANDLE - os m�sicos africanos do grupo JABULA

OMMADAWN � o trabalho ideal para quem deseja se familiarizar com a obra deste m�sico. � um trabalho que deve ser ouvido e analisado com a m�xima concentra��o poss�vel, se poss�vel sem qualquer interfer�ncia externa.
� uma prova cristalina de que complexidade e simplicidade podem caminhar juntas, sem qualquer prejuizo a qualidade e alimenta a esperan�a de que, em um futuro n�o muito distante, as grande obras da M�sica progressiva ser�o t�o qualificadas e respeitadas quanto as grandes obras da M�sica Erudita.