Rush

Canada
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Titulo: Hemispheres
Ano de Lançamento: 1978
Gênero: Hard-prog
Gravadora: Mercury
Número de catálogo:
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  Revisto por: Renato Glaessel Nota:8.0
Da mesma forma que o �lbum predecessor, Hemispheres foi gravado no Rockfield Studio na Gr� Bretanha pelo engenheiro Pat Moran, dessa vez sozinho, sem a participa��o de Terry Brown que assume de vez a co-produ��o e tamb�m a participa dos arranjos, conforme informa a ficha t�cnica do trabalho.
Coincid�ncia ou n�o, � justamente na quest�o dos arranjos que a banda mais evolui em rela��o a A Farewell To Kings, parece que o grupo carecia de uma segunda opini�o, apesar de na forma e estilo, seguirem exatamente os passos do trabalho anterior.
O �lbum come�a com a segunda parte de Cygnus X-1 (book II), su�te em seis partes e que pela primeira vez na carreira da banda apresenta uma longa faixa com alguma coes�o, se n�o s�o perfeitamente ligadas ao menos apresentam id�ias musicais que se sucedem, muit�ssimo superior � primeira parte, apenas Geddy Lee novamente compromete, seu vocal � demasiado emotivo e exagerado, destoando daquilo que a composi��o pedia. As duas faixas seguintes, Circunstances e The Trees, funcionam bem, com interessante uso dos pedais de baixo(Taurus) e solos de guitarra mas na verdade s�o apenas o prel�dio para o que viria a seguir: A instrumental La Villa Strangiato com seus sinos, viol�es flamencos e acordes de moog que preparam a evolu��o para o melhor momento guitarr�stico da carreira de Alex Lifeson, o riff � pegajoso, envolvente e empolgante, o solo � esticado, bluesado e inspirado, como desde o primeiro �lbum n�o ouv�amos, chama a aten��o de qualquer um, at� o menos atento, n�o h� como descrever, s� ouvindo mesmo, e muitas e muitas vezes !

  Revisto por: Amyr Cantusio Jr Nota:9.0
Com certeza o trabalho mais conceitual e progressivo do grupo, j� come�ando pela bel�ssima e sugestiva capa (um bailarino dan�ando sobre um c�rebro exposto!!)ou seja, os dois hemisf�rios cerebrais!

Geddy Lee (baixo, vocais e synths), Alex Lifeson (guitarras e synths) e o virtuos�ssimo Neil Peart (batera e letras) destroem de cabo a rabo neste disco.

Ali�s uma coisa que esta banda usa muito em comum com o G�nesis , s�o as pedaleiras Taurus Bass Moog, que seguram os baixos , para que os m�sicos tenham maior performance e desenvoltura ao vivo, criando mais estrutura e densidade nos arranjos. Lee e Lifeson usam o tempo todo este instrumento alternando climas que podem ser utilizados como sintetizadores nos p�s, pois elas s�o sofisticadas e tem timbres variados nos seus programas.E sua sonoridade � �nica como a do
Mellotron.S�o parecidas e inspiradas nas pedaleiras dos �rg�os de tubo (Catedrais).

Uma apoteose sonora,complexa, intrincada, com contra-tempos e divis�es r�tmicas (conven��es)caracter�sticos da banda, e atmosferas criadas com os teclados de alt�ssimo n�vel, fazem deste CD um dos mais belos trabalhos do grupo.

N�o h� o que se destacar aqui, mas pro meu gosto, o ponto alto fica na �ltima faixa, que � quase um hino do grupo, La Villa Strangiato.

Aqui o trampo de batera e baixo na cozinha merece louvores.E no mais, a din�mica progressiva desta faixa � altamente inspiradora, e com muito bom gosto.

As coloca��es dos "little bells" por Peart marcando o tempo para Lifeson e Lee desfiarem o tema s�o muito caracter�sticas do trio, que faz o mesmo na famosa YYZ (CD Moving Pictures).

A faixa tem quase 10 minutos de pauleira ,solos bel�ssimos de guitarra e ficou martelando muito tempo na minha cabe�a nos anos 70.

No disco h� desfechos sonoros clim�ticos como bombas, vozes eletr�nicas, camas de teclados ,enfim, muito bem dirigido e colocado dentro dos par�metros progressivos.

Obra que deveras inspirou uma p� de m�sicos.Pode conferir.