| Aranis volta em 2007 com o segundo CD entitulado II. A forma��o do septeto continua a mesma, com baixo, guitarra, violino, violino, flauta, piano e acordeon; Bart Maris (Univers Zero e Blast) � o convidado no trumpete. Aranis uma das bandas que mais me impressionaram em 2007 e o sedundo CD supera o primeiro. A m�sica do Aranis mistura o melhor do tango moderno de Piazzola, com a m�sica ou rock de c�mara da Europa, com a m�sica cl�ssica e o minimalismo. Refer�ncias a Michael Nyman, Univers Z�ro e Art Zoyd s�o diretas, embora as composi��es de Joris Vanvinckeroye sejam mais mel�dicas e l�ricas e n�o t�m o lado pesado e �negro� das duas �ltimas bandas. As disson�ncias conjuntas de acordeon com violino os remetem � Piazzola. No novo trabalho, a banda executa 11 composi��es de Vanvinckeroye que variam entre temas calmos, como Gona e outras mais energ�ticas como Kitano. Algo marcante nas suas composi��es � o uso de dois ou tr�s instrumentos no in�cio da composi��o que ap�s gerarem uma cela composicional, outros instrumentos v�o sendo agregados para formar corpo denso. Um dos instrumentistas que mais me agrada na banda � o guitarrista Stijn Denys pela sutileza que o mesmo toca, principalmente na base r�tmica junto com o piano, como em Moja. Joris Vanvinckeroye executa seu baixo ac�stico com ou sem arco e a flauta de Jana Arns � usada tanto com delicadeza suprema ou como solos no climax de faixas como Walk in One�s Sleep. Outro aspecto marcante do Aranis � o uso de dois violinos, como no in�cio de Waris, o que d� grande dimens�o � m�sica. Por sinal essa faixa se inicia em total harmonia e gra�a, culminando com solo muito bonito de Bart Maris ao trumpete. Turbulence inicia-se com belo contraponto em pizzicato dos dois violinos, que d�o lugar a arpejos e crescem com intensidade sendo unidos pelos outros instrumentos at� chegarem ao tema principal. O CD fecha com chave de ouro com a faixa Mythra. Vou repetir, essa � uma das bandas que mais me impressionaram em 2007. N�o perca se voc� gosta do estilo. |
