Discografia Recomendada Inglaterra - Anos 70 - Progbrasil

Discografia Recomendada: Inglaterra - Anos 70

2. Genesis - Selling England By the Pound (1973)

Lançado em 1973, este álbum do Genesis é quase uma unanimidade entre os fãs. Seja nos clássicos absolutos que contém (como Dancing With the Moonlit Knight, Firth to Fifth e Cinema Show), nos vôos mais experimentais de The Battle of the Epping Forest, na bela instrumental After the Ordeal, ou no primeiro hit do grupo (I Know What I Like), este álbum se destaca em praticamente tudo, e é referência para milhões de fãs no mundo inteiro.

1. Yes - Close to the Edge (1972)

Campeão da lista, este álbum não é fácil de se descrever em poucas palavras. Os 3 épicos que o compõem, Siberian Khatru, And You And I, e a faixa título, são 3 das melhores músicas já criadas na história do progressivo mundial.

3. Genesis - Foxtrot (1972)

Junto com Selling England By the Pound, este álbum mora no coração dos fãs do Genesis e do progressivo mundial. Homogêneo e variado como talvez todos os itens desta fase do grupo, Foxtrot talvez seja mais lembrado pela suíte Supper's Ready, que dispensa comentários.

4. Jethro Tull - Thick as a Brick (1972)

Falar a respeito de "Thick as a Brick" sem abusar dos superlativos, é tarefa das mais difíceis, o álbum inaugura o formato de canção única, dividido em duas partes apenas por conta das limitações de tempo da mídia usada à época. O grupo explora, com impressionante virtuosismo, todas as possibilidades que os temas principais propiciam, com retomadas deliciosamente diferentes em suas nuances. Um trabalho imortal.

5. Camel - Moonmadness (1976)

O grupo Camel não poderia ficar ausente dessa relação, capitaneado pela dobradinha Latimer/Bardens, sempre foi um dos mais ovacionados do planeta. Nesse trabalho desenvolvido com sua formação mais clássica, onde os temas foram inspirados nas crateras lunares e nas viagens espaciais em voga nos anos setenta, conseguiram equilibrar alma e técnica como poucas vezes vimos na história do rock. Trata-se daqueles discos de rara unanimidade no meio, capaz de agradar o público mais exigente. Os grandes destaques são "Song Within A Song" e a magistral "Lunar Sea", que nos seus nove minutos, totalmente instrumentais, transportam o ouvinte para uma dimensão apoteótica, numa viagem sublime e inesquecível.

6. Yes - Tales From Topographic Oceans (1974)

Mesmo com os nervos à flor da pele e provavelmente em decorrência disso, o Yes concebe aqui uma obra grandiosa, polêmica e de rara beleza. A grandiosidade se inicia pelo próprio título, temas de longa duração e contexto épico. A polêmica se dá em torno das declarações dos próprios membros sobre a produção desse trabalho, além do fato de muitos considerarem que a empáfia e presunção do grupo atingiu o limite. Por fim, a beleza musical permeia toda a obra como em raros momentos somos tocados, através dos suaves vocais de Jon Anderson, solos inspirados de Steve Howe, sangue novo com a bateria de Alan White e o nascimento de mais uma composição eterna - "Ritual". Algo de verdadeiramente deslumbrante surgiu com essa obra!

7. Genesis - Nursery Crime (1971)

Se tivéssemos que definir todas as proezas do Genesis numa única música, essa sem dúvida alguma seria "The Musical Box", uma das peças mais geniais da história do rock progressivo. Porém, "Nursery Crime" não se resume a isso, vai muito mais além. Destaque para a bateria e os backing vocals de Phil Collins que ao longo do disco estão muito inspirados. A saideira com "The Fountain Of Salmacis" nos faz pensar em como o universo do rock progressivo deve agradecer pela existência desse trabalho. ""Play me my song and It will be always "The Musical Box".

8. King Crimson - In the Court of the Crimson King (1969)

Lançado em 1969, "In the Court of the Crimson King" é o seminal trabalho de estréia da banda inglesa King Crimson, concebido por um grupo de músicos inovadores e de extremo talento, é um disco de referência para a trajetória do rock progressivo mundial, o mais incrível é que todas as músicas que o compõe, constituem verdadeiros hinos do movimento e isso, convenhamos, é fato praticamente inédito na história da música contemporânea. Talvez a primeira vez na história do rock em que um grupo conseguiu unir experimentações jazzísticas a lindas melodias sinfônicas com tanta maestria. A guitarra de Robert Fripp, os sopros e teclados de Ian McDonald, e o baixo e vocal de Greg Lake ganharam o mundo após este magnífico trabalho.

9. Pink Floyd - Dark Side of the Moon (1973)

Trabalho emblemático da carreira do Pink Floyd por alçar o grupo a um estrelato jamais alcançado por qualquer outra banda de rock progressivo, quebrando inúmeros recordes de vendas, sem perder as características inerentes à musicalidade floydiana. Letras melancólicas, temas lunáticos, conceitos altamente psicodélicos, poesia e rock pra ninguém botar defeito. A carreira do grupo pode ser dividida em antes e depois de "Dark Side Of The Moon". Nesse disco os solos de David Gilmour combinam perfeitamente com as linhas de baixo de Roger Waters e os vocais femininos estão sempre bem acompanhados pelo piano de Rick Wright, criando uma atmosfera única e extremamente copiada por músicos que surgiram depois. Músicas como "Time" e "Money" já fazem parte do imaginário coletivo há trinta anos, sem soarem datadas. Uma obra visionária e obrigatória!

10. Van Der Graaf Generator - Pawn Hearts (1971)

A consequência desse disco é devastadora, produzindo um efeito desconcertante e único na mente dos que estão preparados para ingressar numa viagem sem volta ao lado da trupe do Van Der Graaf Generator, comandada pela mente e voz criativa que atende pelo nome de Peter Hammill, que para muitos se trata de um semideus. Agressividade, melancolia, técnica, melodia se fundem com imensa magia nesse trabalho. Atenção para "Man-Erg", uma das melhores músicas dos anos setenta!

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