O ano de 2009 foi um ano bastante fraco para o Movimento Progressivo brasileiro em termos de shows internacionais.
Foi o pior dos últimos anos, marcado apenas pela coadjuvante presença do Kraftwerk abrindo para o Radiohead e pela triste decadência do mais tradicional festival do gênero, o Rio Art Rock Festival, que, de internacionais, trouxe apenas a desconhecida banda peruana Flor de Loto.
Felizmente, porém, em termos nacionais o cenário mostrou-se bem diferente. Os Festivais Psicodália (SC) e Camping Rock (MG) ampliaram mais do que nunca o seu espaço para as bandas Prog, a Virada Cultural (SP) manteve o destaque criado em 2008, trazendo inclusive o tecladista inglês Jon Lord (a outra exceção no âmbito internacional) e várias bandas fizeram shows em seus estados.
Além disso, algumas conseguiram se apresentar em estados diferentes, em eventos de grande qualidade, que de tal forma agradaram que obtiveram pelo público o status de "internacionais".
Os que mais atingiram seus objetivos aconteceram em SP e em MG. O 1º foi com o grupo gaúcho APOCALYPSE, comemorando 26 anos de carreira e promovendo seu recente álbum de inéditas, o CD "The Bridge Of Light", realizou shows em SP por 2 ocasiões, sendo que a última ainda englobou o Paraná.
Infelizmente, não pude assistir a nenhuma das ocasiões e por essa razão, o presente artigo abrangerá apenas o maravilhoso evento que ocorreu em Minas Gerais.
O EVENTO
Acontecido em Belo Horizonte, em 4 de abril, no belo Teatro Izabela Hendrix, reuniu as bandas TEMPUS FUGIT e LADYLIKE .
Foi realizado por Claudio Varanda, carioca há muitos anos residente em BH. É um grande apaixonado pela Música Progressiva e que, a despeito de atuar profissionalmente em uma área plenamente diferente, tem se dedicado fervorosamente na divulgação, apoio e produção do gênero, não somente em Belo Horizonte, mas também por várias cidades de Minas Gerais.
É um perfeito exemplo humano de como é perfeitamente possível se “Construir algo em prol do que se Acredita e se Ama”.
A ABERTURA
A 1ª a se apresentar foi a mineira banda LADYLIKE. Liderada pela excepcional vocalista Tânia Braz, o grupo realizou no evento sua primeiríssima apresentação oficial.
Mesclando belamente o estilo Progressivo com ritmos folclóricos da MPB, o grupo tem seu absoluto destaque na arrebatadora performance de Tânia, mas todos os instrumentistas cumprem perfeitamente seu papel.
Tânia já possui uma longa história musical e artística, tendo aprofundado as suas virtudes naturais através de cursos de violão clássico, teoria musical, canto lírico, expressão corporal , teatro, balé clássico e dança espanhola, além do curso universitário de Arquitetura . Ainda em seu período universitário, tornou-se integrante do conceituado Coral Ars Nova da UFMG, considerado na época como um dos cinco melhores corais mistos do mundo. Com o coral, viajou por vários países da Europa e América do Sul representando o Brasil em inúmeros concertos, festivais e outros eventos culturais. Também com o Ars Nova, participou da gravação do disco "Madrigal".
Na mesma época, foi selecionada para participar do musical e do disco "Cristal" de Oswaldo Montenegro, realizados com a participação de jovens talentos mineiros. Já formada em arquitetura, entrou profissionalmente também na área musical, tocando e cantando como solista. A seguir entrou novamente para a Universidade, agora para o curso de Composição na Escola de Música da UFMG, onde se formou em 1989. Após apresentações nos programas de TV “Arrumação” de Saulo Laranjeira e “Feira Moderna” de Breno Milagres, lançou seu 1º disco em 1992, intitulado “Mistura Pura”. Com o repertório autoral e de versões oscilando entre as Músicas Brasileira, Pop e Latina, teve como maior curiosidade o fato de apresentar músicas cantadas em português, inglês, espanhol e francês.
Posteriormente, recebeu os troféu “Carlos Felipe” e do “Jequitibar”. Trabalhou também em projetos culturais, tais como o Expresso Melodia” e o “Projeto Itaú Liberdade” e em 1998 ajudou a criar o grupo AGNY, especializado em Música Espanhola e com quem se apresentou inúmeras vezes. De lá pra cá, sua natureza irrequieta e criativa continuou atuando em diversos projetos ligados à Música Espanhola ou a MPB, mas sua definitiva revolução interna aconteceu ao juntar-se ao fantástico grupo ARION, responsável por um dos mais brilhantes lançamentos do Progressivo Mundial dos últimos 15 anos.
Infelizmente, em virtude da agenda pessoal de seus membros, poucas vezes se apresentaram ao vivo, mas sempre o fizeram de forma marcante. Suas performances mais destacadas foram no Festival Internacional MinasProg, realizado em Cataguases e no show de abertura da lendária banda holandesa FOCUS em Belo Horizonte.
A despeito do elevado quilate desses eventos, o grupo permanece em hibernação há vários anos. Tânia, porém, não permitiu que a sua paixão Progressiva se desvanecesse e continuou elaborando projetos fortemente influenciados pelo estilo. Foi o caso do lançamento de seu 2º solo, o CD “Em Busca de Mim”, de 2007, das suas diversas atuações com a brilhante nova geração do Progressivo Mineiro dos grupos Cálix, Cartoon, Mantra e Somba e, principalmente, com a formação da LADYLIKE, seu mais novo projeto e que realizou belíssima apresentação no evento que estamos descrevendo.
Executaram 7 lindas músicas, sendo 5 de sua autoria. Destas, 2 foram originalmente gravadas pelo Arion, 1 pertence ao CD “Em Busca de Mim” e 2 permanecem inéditas. As 2 restantes foram covers do grupo inglês Renaissance, um dos expoentes do Progressivo mundial e uma das maiores influências musicais de Tãnia.
As músicas foram:
1-True Love (Tania Braz - Arion)
2- Let It Grow (Tania Braz)
3- How ? (Tania Braz)
4-Carpet of the Sun (Renaissance)
5-Volta e meia (Tania Braz - música do CD “Em Busca de Mim”)
6-Everyway (Tania Braz - Arion)
7-Can You Understand (Renaissance)
Todas agradaram em cheio, mas, particularmente perfeitas foram exatamente as 2 últimas, o que fez definitivamente que o show se tornasse inesquecível.
OS MÚSICOS
Além do violão de Tânia, os instrumentos presentes foram a guitarra (Ralfe Rodrigues), os teclados e flauta (Tiago Salgado), o baixo (De Páscoa) e bateria (Clauber Silva). Todos atuaram muito bem, mas o maior destaque foi para o virtuosismo de Ralfe, também líder do magnífico grupo OPUS IV, especializado em composições e rearranjos de clássicos da Música Barroca.
Na formação atual, o baterista é Marco Túlio Marquezini , também membro do excelente grupo ZÉ TRINDADE.
A LadyLike continua em total atividade e seu próximo show será na Noite Progressiva do 13º Festival Camping & Rock, a ocorrer em Itabirito (MG), em 03 de junho.
Maiores informações sobre TÂNIA BRAZ estão em http://www.taniabraz.com.br
Links de vídeos relativos no YouTube:
Tânia Braz e Banda – True Love - http://www.youtube.com/watch?v=77osSOP-T-s
Tânia Braz e Banda – Everyway - http://www.youtube.com/watch?v=LXUilMqbIGQ
Tânia Braz e Banda – Carpet of the Sun – http://www.youtube.com/watch?v=k-_5y8oMkDw
A ATRAÇÃO PRINCIPAL
Havia uma enorme expectativa em relação ao 2º show, pois seria, nada mais nada menos, que o TEMPUS FUGIT, um dos mais importantes grupos de todo o Progressivo Nacional, retornando aos palcos após um longo período de pouca atividade.
Outros fatores importantes eram a de que recentemente haviam lançado seu ainda desconhecido 3º CD de estúdio, após um grande hiato de 9 anos e que aquela seria a 1ª real performance do grupo executando-o.
Logo de início, porém, ficou claro que tudo seria perfeito. O som ambiente estava espetacular e a banda mostrou que estava muito bem entrosada. No decorrer do show, porém, superaram as mais otimistas expectativas, e realizaram uma atuação absolutamente primorosa.
Com quase duas horas e meia de duração, dividiram muito bem o tempo dedicado a cada disco, com leve destaque para o CD “Chessboard”, justamente o seu mais recente trabalho e que foi executado na íntegra.
Apesar de ainda desconhecidas pela grande maioria, todas as novas músicas foram muito bem recebidas e justamente um dos mais emocionantes momentos da noite foi na belíssima “The Princess”, que contou com a participação da divina voz de Tânia Braz.
As músicas tocadas foram:
1 - Pontos de Fuga (Partes I e II) – (Chessboard)
2 - Unfair World - (Chessboard)
3 - The City and The Crystal – (Tales From a Forgotten World)
4 - Bornera – (Tales From a Forgotten World)
5 - Never – (The Dawn after the Storm)
6 - The Dawn after the Storm / Fortress (medley) – (The Dawn after the Storm)
7 - The Sight – (The Dawn after the Storm)
8 - The Princess (Partes I e II) - (Chessboard)
9 - Discover - (The Dawn after the Storm)
10 - Only to Be With You - (Chessboard)
11 - The Lord of a Thousand Tales – (Tales From a Forgotten World)
12 – Chessboard (Partes I e II) - (Chessboard)
BIS
13- Daydream / Prologue / Wargod / Goblin's Trail (medley) – (The Dawn after the Storm + Tales From a Forgotten World)
OS MÚSICOS
Depois de diversas alterações que foram acontecendo no decorrer da sua existência, a atual formação da banda é a mesma de seu 2º CDs, ou seja: o fundador, tecladista, vocalista e principal compositor André Mello, o guitarrista Henrique Simões , o baterista Ary Moura (todos presentes também no 1º) e o baixista André Ribeiro.
Em termos de atuações instrumentais, todos foram brilhantes e perfeitos, mas Ary e Henrique foram literalmente soberbos e conseguiram atingir um ponto ainda mais além.
UMA BREVE BIOGRAFIA
O início se deu em 1992 quando André Mello e Márcio de Almeida (bateria), sairam da banda Visagem de Pandora, resolveram começar um novo projeto e convidaram dois velhos amigos: Bernard (baixo) e Henrique Simões (guitarra e violão) para fazer parte da banda. Bernard ficou pouco tempo, mas retornou em 96, quando passou a ter grande relevância na banda. Ary Moura entrou no mesmo ano e com esta formação gravaram uma ótima fita Demo.
Aproveitaram a ocasião do 1º Rio Art Rock Festival para distribuírem algumas dessas fitas. Em virtude da sua qualidade, logo começaram a surgir propostas de publicações e gravadoras. Em 1997, o selo brasileiro PC Mellody adotou a banda para lançamento do seu 1º CD, Tales From a Forgotten World. Foram então realizar gravações que fossem definitivas. Ainda muito “verdes” em relação aos segredos de uma boa gravação, tiveram ótima assessoria do Engenheiro de Som Alexandre Frias, do lendário Estúdio Meteoro, que muito ajudou na Produção musical.
Depois de lançado, o trabalho ganhou enorme reputação no Japão, Europa e EUA, juntando-se ao Sagrado Coração da Terra e ao Quaterna Requiem como uma das 3 bandas progressivas brasileiras de maior destaque internacional dos anos 90 pra cá. Além das belíssimas composições, extremamente melodiosas e repletas de lindas passagens de guitarra e teclados, o produto recebeu magnífica produção gráfica. Todo o design da capa foi criado por Bernard e representou um verdadeiro marco na produção de capas Progressivas no Brasil.
Além disso, “Tales...” surgiu em meio a um fantástico “boom” do Movimento Progressivo Carioca, que havia se formado no decorrer dos anos 80, mas que atingiu seu ápice no período 1996-2002. Neste pequeno intervalo de tempo lançaram CDs os grupos e solistas Anima (+ Anima Dominum), Lummen, Chronos Mundi, Palma, Montauk Project, Alex Saba, Solis, Octohpera, Magnum Opus, Semente, True Illusion, Asa de Luz, Luz da Ásia, Alexandre Maraslis, André Mello, Scars Souls, Tésis Ársis, Glauco Fernandes, Aether, Acidente, Sigma 5, Gustavo Jobim, Soundchaser, Ashtar etc, além do já ícone Quaterna Requiem, ou seja, quase 30 bandas em cerca de 40 CDs em apenas 7 anos.
Foi efetivamente um período mágico, onde até mesmo os shows internacionais passaram a acontecer com constância. Assim sendo, os shows Progressivos foram se sucedendo, com a presença de muitos expoentes, desde aqueles que aqui já tinham vindo, como EMERSON, LAKE & PALMER, JETHRO TULL, STEVE HACKETT, MARILLION, RICK WAKEMAN e ALAN PARSONS até a "Eterna Musa do Rock progressivo", a cantora do Renaissance ANNIE HASLAM ( cuja 1ª turnê, em 1997, obteve um sucesso tão estrondoso que provocou seu retorno por mais 2 vezes em apenas 3 anos) e as hiper-históricas apresentações dos extraordinários ROGER WATERS (representando o expoente máximo da popularidade Progressiva - o PINK FLOYD), dos canadenses do RUSH e dos holandeses do FOCUS.
Além do mais, com o surgimento do Festival anual Rio Art Rock Festival, até mesmo bandas realmente inimagináveis passaram a vir. No seu 1º evento trouxeram os húngaros do SOLARIS e os franceses do MINIMUM VITAL. Nos anos seguintes, vieram os mais variados representantes do prog underground, tais como os suecos do PÄR LINDH, FLOWER KINGS (este por 2 vezes) e ANEKDOTEN, os poloneses do ANKH e QUIDAM, os chilenos do TRYO e AKINETÓN RETARD, os argentinos do NEXUS, os ingleses do PENDRAGON, os peruanos do FRAGIL e os franceses do XANG até desembocarem nas verdadeiras lendas vivas dos ingleses do CAMEL e dos italianos do LE ORME e do BANCO.
Este mesmo Festival dava também importante atenção aos grupos nacionais. Assim sendo, entre várias bandas mineiras, gaúchas e paulistas, muitas cariocas também se apresentaram e, entre elas, o assunto deste artigo, a TEMPUS FUGIT. Nesta época já não mais pertenciam ao selo PC Mellody e haviam sido contratados pela Rock Symphony, mesma produtora do Festival. O ano foi o de 1998. Na noite programada, muitos problemas de produção aconteceram e chegaram a desistir de se apresentar, mas, em virtude do clamor dos fâs, aceitaram e fizeram um ótimo show.
Ainda em 98 a mesma gravadora lançou um CD ao vivo que recebeu o título de “Official Bootleg Feb'98”. A banda não havia sido consultada e por eles o trabalho não deveria ter sido lançado. Realmente, a gravação é precária e muitas falhas são percebidas, inclusive de excução. Até mesmo o belo logotipo do nome da banda foi esquecido e dá ao lançamento toda a caracterização de um real CD pirata. O que dá algum valor ao produto é o fato de conter a última performance do baixista Bernard, pois logo em seguida ele os deixou.
Em 1999 lançaram novo e brilhante álbum, intitulado “The Dawn After The Storm”. Embora tenha permanecido vários anos ofuscado pelo brilhantismo de “Tales...”, acabou conquistando seu lugar ao sol. Durante as gravações os músicos já se sentiam bem mais a vontade no estúdio e todos tinham se desenvolvido tecnicamente. Dessa forma, as sessões fluíram com grande facilidade e coesão. O novo baixista era o velho amigo André Ribeiro, que já estava na banda na época do CD ao vivo, tocando violão e bandolim.
Ainda em 99 tiveram a honra de ser convidados para o famoso Baja Prog Festival no México, mas, infelizmente, por motivos financeiros acabaram não podendo comparecer. Foi uma verdadeira lástima, mas logo em seguida foram convidados a ir a Buenos Aires para o 1º Argentina Prog Festival Buenos Aires. Desta vez deu tudo certo e em 05 de dezembro tocaram com as bandas Anekdoten, Nexus e outras locais. Sua apresentação foi muito aclamada e pela 1ª vez contaram com 2 guitarristas, com a entrada do brilhante José Roberto Crivano (ex-membro das bandas Lummen e Agne Luz e posteriormente, da Quaterna Réquiem, com quem está já há vários anos).
Em setembro de 2000 conseguiram a maior de todas as façanhas que foi se apresentar no ProgFest 2000, o maior Festival de Progressivo mundial, que foi o grande desbravador nos anos 90 e de onde todos os outros festivais Prog se inspiraram. Realizado em Los Angeles, nos EUA, a banda tocou na mesma noite das lendárias Mona Lisa (França), Supersister (Holanda) e Banco (Itália). Além destas razões de regozijo, devem se orgulhar também de terem sido a única banda sul-americana a participar desde festival.
Ao retornarem para o Brasil, imediatamente começaram a planejar seu 3º CD de estúdio, mas, ironicamente, justamente após tão importantes realizações é que as coisas foram mudando e sempre para pior. Assim sendo, atravessaram a década quase que em absoluto silêncio, com poucas apresentações e variadas e profundas modificações em sua formação.
O NOVO CD, FINALMENTE!
Em 2008, finalmente veio ao mundo o tão aguardado 3º CD. Após nove anos de espera, lançaram “Chessboard”, com 5 faixas (entre elas, uma longa suíte c/ 19:30 de duração) e uma luxuosa capa em formato digipack triplo. O estilo é basicamente o mesmo dos anteriores, mas com os arranjos mais complexos e com os músicos atuando com muito mais desenvoltura. A qualidade de gravação está excelente.
Outras novidades importantes são o belo vocal feminino de Mirna Bertling em 2 músicas e a atuação da nova gravadora, a Masque Records, que foi fundamental para viabilizar a qualidade idealizada para a produção. Inclusive, a rica parte gráfica marcou também o retorno do amigo Bernard e sua tradicional capacidade criativa.
O CD conta também com a participação de outros 3 amigos que já os haviam auxiliado anteriormente: José Roberto Crivano (guitarrista, participou de vários shows, incluindo o do Progfest 2000 no lugar do Henrique Simões, que não foi por não ser liberado pela Aeronáutica (ele é Sargento músico), Fernando Sierpe (vocais, presente também na música “Discover” de The Dawn After The Storm) e do baixista Pedro Peres, que foi felizardo como Crivano, ao substituir André Ribeiro no show Progfest 2000, pois este não conseguiu o visto.
Nos 12 meses que separaram o evento da publicação deste artigo, o grupo não mais se apresentou, mas iniciou 2010 com grandes planos. Resta-nos então torcer para que pelo menos parte desses planos se realize e tão brilhante equipe possa mostrar seu trabalho para novas e antigas platéias.
Maiores informações sobre a banda em
www.rockprogressivo.com.br/tempusfugit/
Links de vídeos relativos no YouTube:
- DISCOVER: http://www.youtube.com/user/Amelloc#p/a/u/2/hQl2tmD89hQ
- PRINCESS: http://www.youtube.com/user/Amelloc#p/u/4/AAs6K_o3vcU
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O evento em MG foi belíssimo, com 2 ótimos shows e realizado por puro idealismo. Irretocável em todos os sentidos, só pode ser elogiado. Que, após este exemplo, outros admiradores do Progressivo também arregacem as mangas a ajudar um estilo musical que, entra ano sai ano, permanece implacavelmente perseguido e desprezado pela mídia, até mesmo pela imprensa especializada em MÚSICA e que, portanto, deveria ter um pelo menos pouquinho de cultura e sensibilidade.
