Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo
Ahvak? Nunca ouviu falar? Não interessa, vai ser bom ouvir! É difícil escrever sobre a banda israelense Ahvak sem mencionar um pouco da história da banda que se iniciou em 2001 através do encontro de Ishay Sommer (baixo), Roy Yarkoni (teclados) e Yehuda Kotton (guitarra) em um chat de Israel onde decidiram montar uma banda de progressivo sinfônico. Logo veio Udi Susser (teclados e sopros) e o núcleo do Verdun estava pronto. Recrutaram para a bateria Davi Kerman (5UU’s, Present, Blast, Thinking Plague, U Totem, quer mais?) e Udi Koomran como engenheiro de som.
A banda gravou três faixas na melhor tradição do progressivo sinfônico, com elementos de King Crimson, Banco, Kenso e um pouco de Present, para quebrar a rotina. Após mostrarem o demo para algumas gravadoras a Cuneiform Records ficou interessada, mas queria mais material antes da decisão final. A banda compôs outras faixas, foram para o studio de Udi Koomran e mais de um ano depois enviaram o CD para a gravadora.
A banda evoluiu tanto em seu estilo e composições que nada sobrou do sinfônico Verdun e a banda foi renomeada para Ahvak (Poeira). No primeiro CD homônimo, a banda trás a mistura de Rock In Opposition, com música folclórica de Israel, jazz e música clássica, num dos mais explosivos e energéticos CDs de 2004. Isso tudo ainda teve a ajuda das idéias mágicas de manipulação sonoras de Udi Koomran. A música do Ahvak tem elementos das estruturas complexas do 5UU’s, o baixo pesado o piano marcante e as passagens torturantes do Present, a guitarra que lembra uma combinação de Eino Happala (Zamla) e Robert Fripp, sonoridades de teclado artzoydianas e a bateria super energética de Mr Kerman. Mesmo citando tantas nomes conhecidos, a verdade é que torna-se difícil comparar a música do Ahvak com a de qualquer outra banda.
Recomendado para os fãs da música complexa e energética. |
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