Gostei, mas poderia ser melhor
Banda oriunda do Sul do Brasil, com um trabalho já consagrado pelos selos da Rock Symphony e Musea, o Apocalypse tem nesta gravação uma performance que mostra o que o grupo pode fazer ao vivo.Gravado em setembro de 2005 no Teatro Municipal de Niterói (R.J.). Como qualidade de som, posso dizer que faltou peso na captação.Não sei se foi proposital ou não por gosto do grupo.Na parte musical, o baterista(Chico Fasoli) falha nos tempos, ou seja, deixa aquela sensação de insegurança rítmica(aceleração e desaceleração), que pode afetar todo o trabalho do grupo.Nos teclados(Eloy Fritsch), faltam timbres e
atmosferas. Tudo é repetitivo do começo ao fim.Com o equipamento que Eloy possui, daria pra fazer misérias.
Os vocais( Gustavo Demarchi)que também toca flauta, são estilo progressivo melódico tradicional, apesar de eu achar que outro tipo de sonoridade seria melhor.Falta "aquela" performance característica do rock progressivo, se lembrando que aqui se trata de uma banda de progressivo.
A guitarra e baixo(respectivamente Ruy Fritsch e Magôo Wise) não se sobressaem, mas fazem seu papel na costura geral.
As composições é que eu realmente não apreciei .De forma geral, são simples, e harmonicamente não ousam uma complexidade ou experimentalismo. O CD é de forma geral muito bom por se tratar de rock nacional.
O som lembra um Floyd, Yes ou Camel, mas fica bem longe das performances dos mesmos. Mas fica esta impressão ao ouvinte com ouvidos mais apurados. |
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