Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo
Projeto praticamente obscuro da maioria do povo progressista,mas com uma obra considerável , que conta com no mínimo uns 10 trabalhos excelentes.
O projeto liderado pelo baterista, compositor e tecladista Chip Davis, é claramente de formação erudita,e direcionado aos amantes de sintetizadores e teclados em geral.
Cito como referências Ekseption e Trace (do falecido tecladista virtuose holandês Rick Van Der Linden) e algumas pegadas de Triunvirat ,além da parte barroca e folk ser muito similar à do Gryphon.
Básicamente são trabalhos complexos de música experimental erudita calcados por uma batera bem clara e precisa.Tudo soa certíssimo,bem gravado e preciso.
O tecladista Jackson Berkey toca tudo de teclados.Neste disco, ele já abre com uma Toccata em Sol Maior (GMj.) gravada num órgão de tubos(pipe organ) e muito bem alicerçado pela batera de Davis.
São 8 faixas com muito ecletismo, piano acústico, batera meio jazzística, synths,cravos, orquestrações belíssimas e de muito bom gosto, note, feitas basicamente com synths.
Participam convidados como uma camerata com 14 arcos(strings), Bob Jenkins no oboé e John Boden no horn.
Este seria um bom álbum para se conhecer a sonoridade do Projeto.
As capas são muito bonitas, e de maneira geral, a música do Fresh Aire deve agradar somente á um arco restrito que alude do jazz, ao progressivo, passando pelo erudito e, aos desavisados, uma advertência:
Este projeto raras vezes tem guitarras ou vocais.Somente alguns violões acústicos aqui e acolá. |
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