Tempus Fugit - Chessboard - Progbrasil

Tempus Fugit

Brasil




Titulo: Chessboard
Ano de Lançamento: 2008
Genero:
Label:
Numero de catalogo: 0708

Revisto por Renato Glaessel em 12/07/08 Nota: 10.0

 

Discoteca básica, fundamental

A verdade é que a espera de quase dez anos compensou.
"Chessboard" é um disco muito difícil de ser comentado sem deixar aquela sensação de tietagem, e como é difícil apontar os pontos fracos, vamos logo aproveitar para comentar os pontos fortes.
A arte gráfica está sensacional, salvo engano de minha parte, é o primeiro disco de rock progressivo nacional em capa digi-pack, isso certamente valorizou bastante o visual, destaque para a sutileza e a pouca "poluição" visual e de cores, muito comuns nos tempos digitais atuais, ponto para a banda e para o ex membro Bernard. Ainda sobre a produção, impossível não destacar a qualidade de som do disco, coisa imprescindível em minha opinião e que certamente fará grande diferença na apreciação do trabalho mundo afora, ponto para a banda e para o estúdio Som & Arte, na figura de seus engenheiros Anderson Costa e Luiz Tornaghi, esse último também responsável pelo belo trabalho, sempre perigosíssimo, de remasterização do disco de estréia da banda.
Produção impecável, e a música ?
Bem, aí a banda sobra, certamente o tempo foi parceiro de criação, seleção e desenvolvimento dos temas.
A abertura, em duas partes, é instrumental, pomposa e funciona na medida certa, sem exageros nem arroubos virtuosísticos desnecessários, a partir daí a viagem começa embalada por guitarras e mais guitarras em temas muito envolventes, ora ganchudos como em "Chessboard" ora mais suaves como em "The Princess", permeados pelos teclados e pelos vocais econômicos mas muito bem colocados e não tão destacados no mix, ora em solo, ora em dueto e ainda muito bem complementados pela presença da convidada Mirna Bertling.
Difícil destacar alguma das composições pois o trabalho é perfeitamente uniforme e aí, de repente, com um solo de Moog...acabou, foi pouco, o jeito é dar replay.
Só resta dar os parabéns a André Mello, Henrique Simões, Ary Moura, André Ribeiro e ao pessoal da Masque.
Não esperem mais dez anos !
Progbrasil