Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo
Projeto solo do guitarrista D., da banda canadense Sense, apoiado pelos irmãos Gosselin e convidados ilustres como Brett Kull (Echolyn), Stu Nicholson (Galahad) e John Green (Singularity), o CD já abre com aquele andamento tipicamente progressivo (quer permeia todo o CD) e guitarras a la Pink Floyd somados a vocais que lembram The Beatles me surpreenderam logo na primeira audição. Adicione tambem o ótimo trabalho acústico (violão) que se une a teclados, violino e guitarra de forma esplendorosa a partir do sétimo minuto retornando ao característico tema progressivo no final da faixa. Na segunda música, a presença do melltron (pelo menos no timbre), bons vocais e efetivos solos de guitarra se contrapõem ao rápido andamento da bateria. Interessante como as mudanças de andamento nesta música fluem perfeitamente! Na terceira música novamente temos o típico andamento progressivo somado com o clima Floydiano misturados somados a instrumentos acústcos (celo, violino, violão e cítara) e ótimos vocais (uma constante em todo o CD) são ligados a belos solos de guitarra. Em Thin Air, piano e voz remetem os melhores momentos de bandas progressivas norte americanas como Styx e Kansas. Importante mencionar novamente o duelo - agora climático - entre solos de teclado (moog) e guitarra coroados por vocais femininos. Even If I Was Wrong começa como uma balada do CD, com vocal masculino, teclados e violão no início e posteriormente cresce com a presença dos instrumentos restantes (principalmente do mellotron) e percussões tribais. Derek Sherinian, outro ilustre convidado, foi chamado para solar na sexta música e dá um contraponto ao clima sinfônico de boa parte do CD. Seu solo de teclado se une a um diferente solo de violão, o que torna a música bastante interessante. Certamente uma boa pedida para quem gosta de progressivo sinfônico. |
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