Gostei, mas poderia ser melhor
Em 1995 o Rush co-produz seu novo trabalho com novo parceiro, Peter Collins. O disco recebe novas doses de palatabilidade, arranjos simples, efeitos de sintetizador que se tornariam completamente datados, além de alguns componentes da new wave da época fazem de Power Windows um trabalho que deixou pouco para o legado da banda, apesar de que não é tão difícil assim entender os motivos que os levaram a fazer certas opções, a pressão comercial certamente era enorme, mil expectativas que fizeram com que o som do grupo se descaracterizasse por completo.
As quatro primeiras faixas variam do razoável(The Big Money) para o Pop AOR de FM(Manhattan Project), passando por faixas mais sofríveis(Grand Designs e Marathon), já as quatro últimas são mais regulares, porém nenhuma digna da história da banda.
Fica aquela triste sensação de que algo muito importante havia se perdido, mas de alguma forma, ou ao menos em parte, ainda poderia ser resgatado.
|
|
