Bom, mas com ressalvas
Hans Lundin: Teclados e Vocais
Per Nilsson: Guitarras
Morgan Agren: Bateria
Jonas Reingold: Baixo
Patrick Lundstrom: Vocais
Aleena Gibson: Vocais
Fredrik Lindqvist: Flautas
Elin Rubinztein: Violino
Quinto disco após o retorno do Kaipa em 2002 e décimo trabalho de toda a discografia da banda, e em que pesem diversos aspectos ainda a evoluir, é seu melhor trabalho nos anos 2000.
A estabilização na formação permitiu que Hans Lundin incorporasse novos elementos, além de um evidente desenvolvimento instrumental de sua música, que fez com que o espaço dedicado aos vocais reduzisse sensivelmente, o que considerei ainda muito pouco, especialmente quando se tem no time, músicos do calibre de Lundin e Nilsson, ambos muito acima da média para os tempos de hoje.
Meu maior problema com a banda continua sendo a parte vocal, enquanto Lundstrom representa o lado mais medíocre da pasteurização estilística, Gibson não sustenta a banda com seu timbre infantil e pouco efetivo para determinadas passagens, dessa forma, e na falta de melhores opções, a saída seria mesmo reduzir drasticamente a participação vocal.
De qualquer forma, um novo trabalho do Kaipa é algo sempre a ser celebrado, sou fã incondicional do Lundin, um músico que já nos despejou fortes emoções nos trabalhos clássicos da banda e que ainda hoje nos brinda com sua arte e perfeccionismo, a produção e gravação do disco são excelentes, nesse momento tão delicado para a produção musical de qualidade.
Que Hans Lundin continue iluminado e inspirado para seguir adiante nessa difícil tarefa.
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