Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo
Jacob Holm-Lupo-guitarras
Lars Fredrik Froislie-Teclados
Sylvia Skjellestad-vocais
Mattias Olsson-Bateria
Ketil Vestrum Einarsen-Sopros
Ellen Andrea Wang-baixo
Após cinco anos desde seu último álbum, o irregular Signal to Noise, o White Willow retorna exibindo grande forma e inspiração.
Terminal Twilight é um trabalho consistente que exige atenção e repetidas audições para um perfeito entendimento, segue muito de perto a linha de outro projeto de Lupo, o grupo Opium Cartel, porém aqui o som é mais sinfônico.
O disco começa com faixas mais orientadas para o belo vocal de Skjellestad, com pequenas pontuações sinfônicas, como o belo solo de Moog da faixa de abertura, porém o trabalho ganha força de verdade a partir da quarta faixa, mais longa e melhor trabalhada, com belos solos e atmosferas crimsonianas, essa mesma situação se repete na faixa seguinte, a melhor do disco, Floor 67, e ainda na excelente Searise.
De forma geral o trabalho tem unidade razoável pois os sequencers de Natasha of the Burning Woods destoam bastante da ambiência geral, fazendo com a música soe um pouco fora de contexto.
Outro ponto a se destacar é a voz de Skjellestad, belíssima, porém com uma interpretação bastante peculiar, lembrando bastante as cantoras de blues do início do século passado, essa nostalgia parece ser uma nova tendência.
Impossível ignorar a excepcional qualidade de gravação e é no mínimo redundante salientar os timbres analógicos utilizados pela banda, com farto uso de mellotrons e órgãos analógicos.
Outro ponto a ser mencionado é a capa, horrível, pode ser facilmente associada a qualquer banda de hard rock de qualidade duvidosa, especialmente em uma banda que sempre primou pela qualidade de suas capas.
Certamente um dos destaques de 2011. |
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