Microscopic Septet, The - Seven Men in Neckties - Progbrasil

Microscopic Septet, The

Estados Unidos
http://www.microscopicseptet.com




Titulo: Seven Men in Neckties
Ano de Lançamento: 2006
Genero:
Label:
Numero de catalogo: Rune 236/237

Revisto por Renato Moraes em 12/09/08 Nota: 10.0

 

Discoteca básica, fundamental

Seven Men in Neckties reúne os dois primeiros Lps da banda The Microscopic Septet, Take the Z Train e Let´s Flip! E várias faixas bônus, material alternativo ou inédito dessas sessões de gravação. The Microscopic Septet representa o som do jazz, de todo o jazz, misturando influências de big bands como as de Duke Ellington e Charles Mingus, aspectos do free-jazz de Albert Ayler e Ornette Coleman, da vanguarda de John Zorn e Lounge Lizards e do Be Bop, como Lennie Tristano. A banda apareceu em 1980 e acabou em 1992, mas voltou a ativa depois desses relançamentos e vem se apresentando com certa freqüência e acaba de lançar novo CD. Essa banda novaiorquina apareceu na fase do No-wave de NY, junto com Material, Massacre, Lounge Lizards, Curlew, John Zorn, movimento que se opunha ao new-wave. Ao contrário de algumas dessas bandas, o som é otimista e sempre upbeat, apresentando com muita alegria e energia, muitas vezes dançante e com muito swing. The Microscopic Septet estava entre o “revival” do jazz clássico que Wynton Marsalis encabeçou e o “downtown jazz” sempre relacionado com os músicos da vanguarda de Nova Iorque em que traziam elementos do rock e do extremo do improviso ao jazz dos anos 80. Um ilustre músico que fez parte da primeira formação do The Microscopic Septet é John Zorn, mas ele nunca participou de nenhuma gravação oficial do septeto, que é formado por bateria, baixo, piano e quatro saxofones, soprano, alto, tenor e barítono. Take the Z Train foi gravado em estúdio enquanto Let´s Flip! ao vivo durante a primeira tour européia. Descrição pormenorizada de cada CD é desnecessária pois vocês vão ouvir um pouco de tudo do que o jazz foi e é feito. Absurdamente bom.
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