Ótimo trabalho, disco de cabeceira
Há um novo sub-gênero do rock progressivo. Seus representantes são bandas como Radiohead, Muse, Riverside, Panic Room, Tortoise, Tool (tanto a banda francesa quando a americana), The Decemberists e dezenas de outras. A principal nuance deste novo estilo é a fusão de de elementos sinfônicos com a sonoridade mais alternativa do rock, pontuada por camadas instrumentais densas que alternam passagens melódicas, ambientais e riffs de guitarra que beiram o hard rock. A banda americana Jolly apresenta isso tudo e deixa a sua própria marca na forma de tons binaurais (técnica de gravação que supostamente levaria a pessoa a atingir estados alterados de consciência por meio da manipulação de freqüências sonoras). Desta forma, recomenda-se a audição deste CD com fones de ouvido. Realmente há belas melodias e um bom vocalista neste CD, bem como passagens instrumentais memoráveis. Não tive acesso ao lançamento original do CD via Galileo Records mas gostei das cores usadas no encarte. Como não podia deixar de ser, neste CD está presente o velho recurso de sons escondidos no final da última música. |
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