Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo
Uma das mais gratas surpresas progressivas de 2009, é o mínimo que se pode dizer desse fantástico trabalho americano gravado através das quatro últimas décadas.
O "Castle Canyon" foi formado em 1973 pelo tecladista Erik Ian Walker, o baixista Fred Chalenor e pelo baterista Paul Elias, nesse mesmo ano gravaram algumas composições em São Francisco que contudo não chegaram a ser lançadas e somente agora em 2009, com a adição de novo material gravado em 2009, fruto de novas composições e de composições da época, completaram o material presente em "Gods of 73".
O som da banda não está muito longe do conterrâneo "Atlantis Philarmonic" ou mesmo do "Load", ou seja, influenciados por ELP no formato mas sem tanta inspiração erudita bem como arroubos virtuosísticos, certamente apresentam uma forma mais livre, com momentos mais folk e inusitados, porém ser a perda do fio condutor do trabalho, que apesar dos intervalos de tempo em sua composição, apresenta uma ótima unidade e conclusão, coisa rara hoje em dia.
Um dos pontos fortes certamente é a timbragem e qualidade de gravação dos teclados analógicos e das baixas freqüências de moog e arp 2600, o arsenal de teclados é de causar inveja a qualquer tecladista de bom gosto com Oberheim, Clavinets, Arp 2600, Mellotron, Hammond M3 Organ, Yamaha DX7 e pianos Steinway, Baldwin, AB Chase Upright( de 1920 ! ) além de um piano de brinquedo Schoenhut.
A gravação é primorosa, os engenheiro de som e de masterização fizeram um trabalho realmente notável ao conseguir uma sonoridade totalmente setentista( e vinílica ) no tocante ao peso e vibração das freqüência mais altas como as dos moogs por exemplo.
O único senão foi o lançamento em mídia cdr, porém essa opção tem se revelado a única em diversos casos e não podemos deixar de louvar essa iniciativa, especialmente no caso do material em questão.
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