Obra-prima, irretocável
Existe country progressivo? E country progressivo de vanguarda, misturado com rock de câmara? Esse é o estilo do Beat Circus. Poucas bandas me agradaram tanto em 2009 quanto o Beat Circus e seu Boy from Black Mountain. Esse CD é muito diferente, com grande simplicidade, mas extremamente criativo e agradável. Um CD de canções, em que música de circo, de cabaré, country antigo, mardigrass, bluegrass, gospel, música de funeral e vanguarda se misturam e confundem. O que ajuda muito no som da banda é a variedade de instrumentos e como são executados, como o violino sendo tocado com som de rabeca, bem country, e depois com som bem clássico, mas junto com guitarra com distorção e gaita; banjo, tuba e vocais muito roucos; ou vocais femininos com tom mais clássico, ou fantasmagóricos sobre pizzicato das cordas. Na penúltima faixa, após toda essa variedade de estilos, somos premiados com a composição mais explosiva do CD, para ouvir no volume 10, começando com as cordas lá no fundo, subsequentemente vêm para o primeiro plano, às quais se sobrepõem a guitarra, bem floydiana, baixo e bateria. Chocante. O final do CD é bem calminho, uma canção de ninar. Se você não tem medo de experimentar uma misturada total de estilos, tente esse CD. Para mim um dos melhores três CDs que eu ouvi em 2009.
1. The February Train
2. The Life You Save May Be Your own
3. Boy From Black Mountain
4. Clouds Moving In
5. Petrified Man
6. As I Lay Dying
7. Saturn Song
8. The Course Of The River
9. The Quick And The Dead
10. The Sound And The Fury
11. Judgement Day
12. Nantahala
13. Lullaby For Alexander
Brian Carpenter - vocal, harmonica, acordeon, piano, trompete, tambourine, harmonium
Paran Amirinazari - violino, vocais
Jordan Voelker - viola, vocais
Paul Dilley - baixo acútico, guitarra
Andrew Stern - guitarra, banjo
Doug LaRosa - trombone
Ron Caswell - tuba
Gavin McCarthy - bateria
convidados
Larkin Grimm - vocais
Ellen Santaniello - vocais
Julia Kent - cello
Bill Cole - suona chinesa
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