Ótimo trabalho, disco de cabeceira
Guy Manning-acoustic 6,12 and classical guitars, electric guitars, keyboards, bass, Bouzouki, mandolin, FX, percussion and lead, backing vocals
Dave Albone-drums and percussion
Chris Catling-electric guitars and backing vocals
Kev Currie-electric guitars and backing vocals
Steve Dundon-flute
Kris Hudson-Lee-basses
Julie King-backing vocals
Convidados:
Ian Walter Fairbairn-Fiddle
Kathy Hampson-cello
Alison Diamond-Soprano and Tenor saxophone
Já de cara vou avisando que nunca fui um grande fã de Guy Manning, até gostei bastante de alguns trabalhos do Paralell or 90 Degrees e o primeiro disco do Tangent, mas sua carreira solo sempre me pareceu bastante insossa e repetitiva, fazendo sempre uso dos mesmos recursos e sonoridade nas composições. Seu talento como músico é inegável mas ao meu ver sua música carece de algo mais interiorizado nas interpretações e arranjos, fazendo com que tenhamos a música e nada mais. Sua interpretação nos vocais também é bastante singular porém pouco emotiva, lembrando bastante aquilo que poderia ser um Ian Anderson após algumas doses de um bom scotch.
Porém aqui nesse Charlestown aconteceu algo diferente e é justamente a suíte homônima com seus 35 minutos, profunda e introspectiva ela nos embala em uma bonita estória com belos arranjos e refrões, solos bem estruturados e relativamente bastante coesa, facilmente uma de suas melhores composições.
O problema é que quando ela termina temos de volta o velho Manning, com suas composições simples e sua técnica meio manjada de arrastar sem bons resultados.
Há algo nas gravações de Manning que também desagrada, o som em seus discos soa exageradamente polido e isso contribui ainda mais para que as mensagens sejam mal transmitidas.
Em resumo, a suíte vale pelo cd.
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