Obra-prima, irretocável
La Máquina Cinemática é a banda argentina liderada pelo pianista e compositor Exequiel Mantega e foi uma das maiores surpresas que tive em 2011. Como o título do disco sugere, Música para telas vazias, a música é dedicada ao cinema, ou pode-se dizer que La Máquina Cinemática produz trilhas sonoras para filmes que não existem, misturando, jazz, tango, rock, música de câmara, e música uruguaia, argentina e brasileira. A trilha sonora perfeita para se ouvir em uma manhã ensolarada de domingo. Música de grande delicadeza e arranjos muito ricos, explorando ao máximo a instrumentação disponível. O trabalho das cordas e dos sopros é fantástico. Comparações seriam Julverne, Conventum, Aranis e o Grupo Muda do mineiro Juarez Maciel. Ao mesmo tempo em que a música é delicada, ocorrem passagens atonais e com contrapontos intrincados que nos remetem às composições mais calmas do trabalho atual do Univers Zéro ou mesmo Michael Nyman. Recomendo, pois o disco deve agradar tanto os vanguardeiros como o pessoal que gosta de música sinfônica.
1. Amigos (parte 1)
2. Amigos (parte 2)
3. Luana
4. Intrusos
5. Eterno Sábado
6. Pesebre
7. Amomiir
Suite:
8. Besos
9. Abrazos
10. Mordiscones
11. Candombe para los pájaros
12. Media Luna
violino: RAMIRO GALLO
violino: SERGIO FRESCO
cello: PATRICIO VALLEJO
flauta: PAULINA FAIN
clarinete: GUSTAVO HUNT
oboé: Ma. EUGENIA CARUNCHO
clarinete baixo: MARTÍN PANTYRER
batería: LEONARDO ÁLVAREZ
guitarra de 7 cordas: PEDRO ROSSI
baixo elétrico: GUIDO MARTÍNEZ
piano: EXEQUIEL MANTEGA
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