Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo
Alexandre Maraslis é um multi-instrumentista brasileiro que tocou em bandas de rock progressivo (Chronos Mundi, Montauk Project), além de ser produtor. Após 21 anos, lança seu segundo projeto solo, intitulado Maraslis. Para este, uniu uma super banda com Pedro Baldanza (um dos últimos trabalhos do finado baixista e vocalista do Som Nosso de Cada Dia), Beth Dau (Hermeto Pascoal), Braulio Drumond (Di´Anno), Artur Cirio (Cold Blood), Robson Bertolossi (Octohpera e Chronos Mundi), Alex Frias (AJJA). As faixas ao longo do CD funcionam como uma longa suíte e têm todos os aspectos do rock progressivo sinfônico, com destaque ao uso intenso de diversos teclados, pilotados por Maraslis, solos intensos de guitarra, vocais femininos, baixo pesado, e violões. Ouço influências de Renaissance, Yes, Gentle Giant, Genesis, Mike Oldfield, Vangelis, e do rock progressivo moderno, como Dream Theater e afins, pela precisão e velocidade de algumas passagens. Os vocais dominantes femininos são excelentes e existem passagens que nos remetem ao Gentle Giant, pelos contrapontos belíssimos. O estilo de Maraslis junta algo de Wakeman e de Banks, pela escolha de timbres, dos teclados e sons, mas a agilidade em certas passagens nos remete ao progressivo moderno. Temos alternância de solos de teclados e guitarra, baixo pesado, belos vocais, violões e boa bateria. Tudo isso muito bem composto e gravado. O que mais é necessário para um excelente disco de rock progressivo sinfônico?
Pedrão Baldanza - baixo (1, 6, 7), violão (4, 2)
Braulio Drumond – bateria (1, 4, 6, 7)
Alex Frias - Guitarra (1)
Alex Maraslis – teclados, baixo (2, 3), baixo acústico (5)
Artur Cirio – guitarras (1, 6), violão (2, 6)
Lead Vocals – Beth Dau
Beth Dau - vocais
Marcos de Pinho – guitarra (7), violão (3)
Robson Bertolossi Jr – vocais (4)
1 Vedas
2 Constelações
3 Vidas Que Vão (Parte 1)
4 The Krebs Cycle
5 Vidas Que Vão (Parte 2)
6 Everywhere
7 Vidas Que Vão (Parte 3)
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