Ótimo trabalho, disco de cabeceira
Zaar nasceu das cinzas da banda Sotos, mantendo os irmãos Hazera, Yan, na guitarra, e Michael, na bateria, e trouxeram a bordo Pairbon (Romain Colautti), no baixo e Cosia (Romain Baudoin), no hurdy-gurdy .
Composicionalmente, a música não é diferente da do Sotos, sendo que o CD trás duas longas faixas e sete curtas. Com forte influência do KC, Magma e Univers Zéro, Zaar apresenta seu rock de câmera, com grande destaque aos solos do hurdy-gurdy, que parecem solos de violista louco.
As duas faixas longas tem momentos muito dinâmicos, apresentando longas passagens em que o clima sombrio, em crescendo, se desenvolve sobre rítmos propulsivos que servem de pano de fundo para solos torturantes e agonizantes de guitarra ou hurdy-gurdy.
Algumas das passagens são longas demais e poderiam ser atenuadas. Omk tem final propulsivo que parece KC tocando De Futura, mas a seqüência que precede o final é longa demais e poderia ser atenuada. O ponto alto do CD é a faixa Scherzo #C, a mais energética de todo o CD, composição crimsoniana, onde o hurdy-gurdy é executado com maestria.
NO geral é um CD agradável e interessante. |
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