Brand X - Manifest Destiny - Progbrasil

Brand X

Inglaterra
http://www.philcollins.co.uk/brandxgigs.htm




Titulo: Manifest Destiny
Ano de Lançamento: 1997
Genero:
Label:
Numero de catalogo:

Revisto por Demetrio em 19/02/07 Nota: 9.5

 

Obra-prima, irretocável

Um dos grupos mais tradicionais de jazz-rock fusion/progressivo, o Brand X encontra-se na estrada desde a metade dos anos 70, apresentando formações diversas ao longo de sua prolífica carreira (inclusive contando com o cantor e baterista Phil Collins em alguns de seus primeiros trabalhos), mas sempre mantendo o seu núcleo básico girando em torno do guitarrista John Goodsall e do baixista Percy Jones (isto pelo menos até o final da década de 90, já que o Percy Jones também acabou deixando a banda, em 1999, sendo substituído por Mick Stevens).

Em Manifest Destiny, de 1997, além de Goodsall e Jones, também fizeram parte do line-up o tecladista Marc Wagnon e o baterista Frank Katz, bem como os músicos convidados Franz Pusch (teclados) e Danny Wilding (flauta). Trata-se, na minha opinião, de um dos trabalhos mais consistentes do Brand X, caracterizado por uma marcante presença de seção rítmica (bateria, baixo, percussão), boas variações e interessantes elementos de world music em algumas passagens.

O disco abre com a excelente "True to the Clik", uma típica peça jazz-rock com uma introdução meio soturna e algumas reminiscências crimsonianas ao longo de seu desenvolvimento, reminiscências estas também presentes na faixa seguinte, "Stellerator". "Virus" (faixa 3), a mais longa do álbum (quase 8 minutos), é talvez a minha predileta de todas, com ótimas variações e algumas experimentações vocais interessantes. O disco prossegue com "XXL" (faixa 4) e "The Worst Man" (faixa 5), ambas com uma batida meio funk e alguns elementos eletrônicos, enquanto que "Manifest Destiny" (faixa 6) e "Drum Ddu" (faixa 8) retornam às características eminentemente jazz-rock do álbum, com boa presença de riffs de guitarra. A tranqüila "Five Drops" (faixa 7) tem características acústicas, com boa presença de solos de guitarra flamenca e vibrafone, enquanto que "Operation Hearts and Mind" (faixa 9), outra predileta, também apresenta reminiscências tipicamente jazz-rock, com ótima presença de guitarra e vibrafone. O disco fecha oficialmente com "Mr. Bubble Goes to Hollywood", uma faixa bem curta (2:56), constituída apenas de um solo de bateria com sutil acompanhamento de baixo.

A versão em CD que tenho em mãos ainda apresenta duas faixas extras (a primeira ao vivo e a segunda apenas um solo de bateria), sem a indicação de seus títulos.

Na minha opinião, como dito alhures, um dos melhores trabalhos do Brand X, recomendado sem reservas a todo fã da banda e do gênero fusion/progressivo em geral.
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