Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo
Chegou aqui em casa o mais novo( e mais antigo) trabalho do WA, "First Light". Nao preciso dizer que estou nas alturas com este CD.
Trata-se de uma gravação feita pela banda, prensada em vinil, com a intenção de apresenta-la às gravadoras, mas que no final acabou nao tendo utilidade já que conseguiram assinar contrato com a MCA (indicação de Ritchie Blackmore, que em uma passagem de som de um show no qual WA era banda suporte do Deep Purple, participou de uma jam com A. Powell e cia, ficando tão impressionado com a mesma que a indicou para seu então produtor Derek Lawrence, que imediatamente a apresentou a uns manda-chuvas da industria fonográfica, levando-os a assinar com a MCA americana.
Este album ficou armazenado nos depositos da Apple por mais de 30 anos, até fazerem uma limpa no mesmo e o album ter ido parar num leilão. Por uma sorte do destino, o mesmo exemplar foi adquirido pelo sujeito conhecido como Dr. John, o fa mais apaixonadoo pela banda, organizador do fã-clube americano, que gentilmente retornou o vinil a banda, vindo a ser agora lançado oficialmente em CD, numa edição da Talking Elephant em formato digipack.
Quase todas as musicas constantes deste vinil,com exceção de Phoenix, seriam regravadas para o que viria a ser seu primeiro album. Ainda inclui outras 3 faixas, 2 delas sendo ineditas e mais a gravação original de "Alone", vocalizada, diferente da versão instrumental que seria lançada somente no album seguinte, "Pilgrimage".
Apesar de em albuns momentos partes das musicas soarem um pouco cruas, as gravações estão muitos proximas das versões constantes do primeiro album, e não teriam feito feio se fossem lancadas ao inves das regravações como as conhecemos.
A faixa inedita "Joshua" eh uma tipica lado-B, nao fazendo falta na discografia da banda, mas a seguinte, "Roads of Day to Day", nao sei por nunca a regravaram, sensacional, tipica canção wishboniana cujo riff apresenta a marca registrada das twin-guitars.
Ja a faixa "Alone" é semelhante a versão que saiu na caixa "Distillation", vocalizada, mas um pouco diferente, com menos solos, ja que a versão constante na tal caixa era praticamente a instrumental acrescida dos vocais de Martin Turner, e mixada em 1997.
As demais faixas, "Lady Whiskey","Blind Eye", "Queen of Torture", "Handy" e "Errors of My Way" apresentam um entrosamento do baixo e da bateria que soam em alguns momentos mais coesos do que as do primeiro album.
Para os fanaticos pela banda este album é indispensavel, e mesmo para os admiradores regulares tambem é uma otima aquisição. |
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