Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo
Hopper Tunity Box é o segundo disco solo de Hugh Hooper, baixista do Soft Machine, foi gravado em 1976 nos estúdios do Yes e acaba de ser remasterizado e relançado. Não apresenta faixas bonus mas inclui a correção de um defeito que aparece em todas as edições prévias no solo de Elton Dean em Lonely Woman. Além de incluir alguns aluminis da cena Canterbury, tais como Dave Stewart, Mike Travis, Elton Dean, Mark Charig e Gary Windo, Hopper ainda convidou outros músicos, sendo que cada faixa conta com uma formação diferente. Hopper gravou o baixo para todas as faixas, Mike Travis adicionou a bateria e os outros músicos gravaram sobre a base rítmica. Cada faixa do disco passa por um estilo diferente, é claro que a marca Canterbury esta lá, mas Hopper Tunity Box não pretende ser um disco do Soft Machine, sendo que outras influências e estilos estão presentes. A faixa título, Hopper Tunity Box, é construída sobre uma base rítmica de baixo e bateria quase minimalista e os teclados e os ociladores do Dave Stewart são intercalados ao sax de Gary Windo em um crescendo. A faixa passa para Miniluv e depois para Gnat Prong, que juntamente com Spanish Knee representam as faixas mais Softmachinescas do disco. The Lonely Sea and the Sky é mais jazzística e calma e não ficaria deslocada se estivesse no segundo disco do Gilgamesh. Crumble é jazz-rock com influência funk e apresenta excelente solo de piano elétrico de Frank Roberts. O som do CD ficou muito bom. Um clássico Canterbury. |
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