Tale Music Group |
Africa do Sul |
![]() | |||||||||||
|
Clique aqui para Ficha Tecnica |
Revisto por: Demetrio | Nota:8.7 |
Uma das poucas representantes do g�nero rock progressivo em seu
continente, a banda sul-africana Tale Music Group estreou em 1994, com o �lbum Riverman Vol. 1 (na �poca com o nome simplificado apenas para Tale). A banda tem nos m�sicos Rob Granville e Michael Stodart seus dois mentores, sendo este o seu segundo trabalho de est�dio. Neste �lbum, lan�ado em 1998, o grupo apresenta o seguinte line-up: Rob Granville (guitarras, vocais), Michael Stodart (piano, teclados, vocais), Barry van Zyl (sax), Denis Lalouette (baixo), Kevin Kruger (bateria, percuss�o) e Andrew Thomas (bateria, percuss�o), al�m das backing vocais Karine Jerg, Melody Bracy, Jenna Williams e Kevin Kruger e das participa��es da K. R. Orchestra e The Melody Bracey Choir. Elysium Fields � um disco conceitual, tendo como fio condutor de sua tem�tica as alucina��es de um doente terminal em coma (nome fict�cio Joe Boliero), em um leito de hospital, fantasiando sua lenta jornada para a morte e sua busca por um para�so chamado Elysium Fields. Suas fantasias transcorrem em um mundo subterr�neo com cidades ex�ticas, trens animados e outras estranhezas (incluindo um encontro amedrontador com o tinhoso) e, em sua �rdua procura por Elysium Fields, ele acaba efetivamente morrendo e sua fantasia se tornando uma desejada realidade. As faixas s�o todas interligadas e o disco inicia com o som bastante sugestivo de um respirador hospitalar e vozes esparsas ao longe, seguindo-se uma introdu��o musical bastante en�rgica, comandada por bateria e dedilhados de �rg�o Hammond, seguida de boa interven��o de guitarra. A partir da faixa 2 come�a a jornada sombria e misteriosa do personagem, traduzida musicalmente atrav�s de faixas n�o muito complexas, mas repletas de atmosferas bastante soturnas e melanc�licas, com �timas reminisc�ncias de Supertramp e Alan Parsons Project, evidenciando-se uma marcante presen�a de piano ao longo de praticamente todo o �lbum (notadamente nas faixas 2, 3, 5, 7, 9, 11, 13 e 14), al�m de �timas interven��es de sax, teclados, guitarra e orquestra e de bel�ssimas harmonias vocais. Como j� mencionado acima, este � um trabalho relativamente acess�vel, situando-se num meio-termo entre o progressivo sinf�nico e o neo-progressivo. Na verdade � um disco que concilia (e maravilhosamente bem, diga-se de passagem) a "simplicidade" prog de um Alan Parsons Project ou Supertramp com as texturas mel�dicas de um Genesis e as atmosferas soturnas e misteriosas de um Pink Floyd, emergindo desse caldeir�o de influ�ncias um trabalho muito bonito e interessante. |