Extremamente bom, um clássico ro rock progressivo
Guy Segers é membro fundador do Univers Zéro e tem uma característica incomum, é um dos poucos membros da banda que participou de vários projetos fora da carreira no Univers Zéro. Nos últimos anos Guy montou um projeto peculiar, a Eclectic Maybe Band, um trocadilho com Electric lLady Land, em que ele leva alguns músicos para o estúdio e lá improvisam ou experimentam sore temas que Guy compôs. Depois Guy edita a música e convida outros músicos ao redor do mundo para adicionar solos ou mesmo graver suas partes. Um disco nunca é igual ao outro. Cosmic Light Cluster é o quinto, com vários membros do Univers Zéro, do Art Zoyd, a fina nata dos músicos belgas e vários convidados dos EUA, Japão, Espanha, Suécia só para citar alguns. Para os meus ouvidos, este disco é o que mais tem ligações estéticas com o Univers Zéro, algumas frases aqui e ali me lembram algumas composições, mas a música, no geral, é completamente diferente, estando mais para o jazz e com toques de música contemporânea. O disco pode ser dividido em duas partes, as primeiras faixas são improvisos com climas mais tensos e sombrios. Mesmo que cada faixa tenha sido gravada com músicos diferentes, elas se desenrolam quase como uma suite e vão se desenvolvendo de forma continua. Um paralelo seria uma versão jazzística do início de La Faulx. As últimas faixas, no entanto, são mais estruturadas e exploram o campo mais fusion, jazz modern ou chamber jazz. Os melhores músicos belgas se alternam com solistas de várias partes do mundo em algumas das melhores e mais intensas composições de Guy Segers, com instrumentação extremamente diversa e rica, Guy explora da melhor forma possível as ahbilidades de seus convidados, seja na seção rítmica, cantando, declamando ou em solos sensacionais. Não perca este CD, que é, até o momento, o mais criativo e intense da Eclectic Maybe Band. Vamos esperar para ouvir o que vem por aí!
1. Nébuleuse (4:33)
baixo, computador – Guy Segers
flauta – Pierre Bernard
Oboe – Michel Berckmans
trombone – Franck Cottret
trumpete – Jean-Pierre Soarez
violino – Cécile Broché
2. Cratère (5:36)
baixo – Guy Segers
bateria – Dirk Wachtelaer
guitarra – Michel Delville
flauta – Pierre Bernard
piano – Catherine Smet
trumpete – Jean-Pierre Soarez
3. Prisme Souriant (5:44)
baixo, Samples – Guy Segers
clarinete – Dirk Descheemaeker
bateria – Fabrice Owerzarzak
teclados – Andy Kirk
trumpete – Jean-Pierre Soarez
violino – Cécile Broché
4. Mineral Is Growing Slowly (5:48)
baixo – Guy Segers
bateria – Dirk Wachtelaer
guitarra – Michel Delville
flauta – Pierre Bernard
teclados – Catherine Smet, Joe Higham
trumpete – Jean-Pierre Soarez
5. Calculations At The Space Center (4:52)
baixo, Samples – Guy Segers
clarinete – Joe Higham
bateria – Dirk Wachtelaer
guitarra – Michel Delville
flauta – Pierre Bernard
teclados – Catherine Smet
trumpete – Jean Pierre Soarez
6. Hypnopédie (8:22)
baixo, computador – Guy Segers
Letras – Cathryn Robson, Eleni Siozou, Mami Foujita
violino – Cécile Broché
vocais – Cathryn Robson, Eleni Siozou, Mami Foujita
7. Ordinary Undercover Radar (5:22)
baixo – Guy Segers
bateria – Tatsuya Yoshida
marimba, vibrafone – Rich O Meara
violino – Cécile Broché
8. Elipse Sealed (10:02)
baixo, computador – Guy Segers
fagote – Stephan Köhr
cello – Sigrid Vandenbogaerde
guitarra – Ángel Ontalva
violino – Cécile Broché
9. Bottle Opener (9:08)
Alto e Baritone Saxofones – Mark Bogaerts
Clarinete baixo – Dirk Descheemaeker
baixo, computador – Guy Segers
Cello – Emmanuel Cremer
bateria – Sean Rickman
guitarra – Jimmy Ågren
flauta – Pierre Bernard
Saxofone Sopranino – Joe Higham
Saxofone Tenor – Luc Mishalle
Trombone – Franck Cottret
Trumpete – Jean-Pierre Soarez
violino – Cécile Broché
10. B2 Or Not 2B > Astrum Argentinum (9:14)
baixo, computador – Guy Segers
Fagote – Paul Everaert
Clarinets, Clarinete baixo – Dirk Descheemaeker
bateria – Sean Rickman
guitarra – Ángel Ontalva
Flugelhorn – Luc Van Lieshout
flauta – Pierre Bernard
violino – Marianne Denoïa
Vocal – Cathryn Robson
|
|