Marillion |
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Revisto por: Edson Carlos Silva | Nota:10.0 |
Qualquer adjetivo � pouco para falar sobre �Brave�, s�timo �lbum do Marillion, lan�ado no j� long�nquo ano de 1994, mas que � mais atual do que qualquer coisa lan�ada na semana passada.
�Brave� � um disco conceitual, que fala da hist�ria de uma garota que anda por a�, sem mem�ria, vivendo grandes mentiras e tentando encontrar uma identidade. Bom, como o conceito n�o interessa tanto e sim a m�sica em si, vou tentar explicar o por qu� de ser um disco t�o especial, n�o s� na minha vida, mas na vida de um bom ouvinte. O disco come�a com a intro �Bridge�, onde fica percept�vel toda a melancolia que nos aguarda no decorrer do CD. A seguir temos �Living With The Big Lie�, com sua pegada poderosa e a voz de Hogarh fluindo com um poder incr�vel, al�m da guitarra maravilhosa de Steve Rothery, que faz a gente viajar a um mundo triste, cinzento, nublado. Ou seria ver o nosso pr�prio mundo com esse olhar c�tico? Bom, ou�a e tire suas conclus�es. �Runaway� � uma can��o mais calma, mas n�o menos angustiante, levada principalmente pelo teclado m�gico de Mark Kelly. Hogarth parece suplicar a cada letra, a cada frase, a cada estrofe, onde a emo��o fica evidente durante seus quase 5 minutos. � uma can��o que come�a minimalista e vai crescendo, crescendo, at� tornar-se quase �pica, com um lindo solo de guitarra de Rothery, daqueles que os amantes de deixar arrepiado um amante de bons solos. A� surge �Goodbye To All That�. Uma obra-prima de 12 minutos e talvez uma das melhores can��es n�o s� do Marillion como do rock progressivo em geral. Densa, nervosa, carregada de ang�stia, cheia de sentimento, cheia de sofrimento, com Hogarth tendo uma interpreta��o impec�vel e a banda ultra afinada com a parte instrumental de arrepiar no final da can��o. �Hard As Love� � mais pra cima, uma can��o mais agitada, mais roqueira, mas nem por isso menos emotiva. � uma m�sica que come�a roqueira, cai por alguns segundos para um tom mais introspectivo e depois volta com carga total, sendo um contraponto interessante para a metade do disco. O tom minimalista retorna com �The Hollow Man�, levada apenas pelo teclado de Hogarth, falando do vazio das almas humanas e como valemos pouco ou como temos pouco valor para as demais pessoas do planeta, que em pouco tempo voc� cai no total esquecimento. Melancolia em estado bruto. �Lap Of Luxury� e �Paper Lies� s�o can��es mais agitadas, mais roqueiras como �Hard As Love�, e tamb�m mais comerciais, por�m muito poderosas e com grande destaque para a cozinha da banda. Ian Mosley e Pete Trewavas mandam muito bem, al�m, obviamente, dos grandes solos de Rothery. As 2 m�sicas seguintes s�o carregad�ssimas de emo��o: �Brave� � bel�ssima, carregada de emo��o, com um instrumental hiper afiado e pra variar, um Hogarth extremamente inspirado. Mais uma can��o que come�a calma e vai crescendo, crescendo e crescendo, ficando extremamente apaixonante, assim como a cl�ssica �The Great Escape�, que dispensa coment�rios. � m�gica de t�o apaixonante! E para terminar, temos �Made Again�. Uma m�sica ac�stica, muito bem feita e com um clima mais calmo, que fecha o �lbum de maneira calma, tranq�ila, absolutamente cristalina. Temos enfim, o melhor disco do Marillion com Hogarth nos vocais e um dos melhores da banda, cl�ssico obrigat�rio pra quem curte m�sica boa, e que ainda pode ser conferido em DVD, no Brave Live, lan�ado em 2002. Simplesmente indispens�vel! |